Conheça como os deficientes visuais ,tem suas habilidades .

sexta-feira, abril 07, 2006

TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL

INTRODUÇÃO

A popularização do computador com sua utilização em diversas áreas é, hoje, fato
inquestionável, assim como a afirmação do uso da Informática na Educação e o crescente
desenvolvimento e utilização de software educacionais, para deficientes visuais e outros.
Entretanto, pode-se observar a pouca atenção dispendida a diversidade de usuários
que um software possa ter. Aqui, enfatiza-se principalmente software ditos para a
Educação Especial. Ninguém é igual a outro. Todos somos diferentes, mas com algumas características comuns. Cada indivíduo aprende de uma forma diferente dependendo de seu canal preferencial. Deve-se ter em mente, então, este canal perceptivo afim de que se possa
motivar e facilitar a compreensão ou o aprendizado do sujeito.a Educação Especial, o meu objetivo e que as pessoas tenha consciência e respeito para o deficiente.

terça-feira, abril 04, 2006

Deficientes visuais tem acesso a Internet

Com o fone e o teclado em braile, Arnold Schneider, do "Acesso para todos", surfa sem problema.
A Internet deve dar aos portadores de deficiências a possibilidade de se comunicar e se tornar mais independente.

O município de Biberist, no cantão de Solothurn, levou esta necessidade a sério e adaptou a sua « homepage » às possibilidades dos deficientes visuais totais ou parciais.





Com o fone e o teclado em braile, Arnold Schneider, do "Acesso para todos", surfa sem problema.





Um jovem, em frente a uma tela de computador sem imagem, desliza os dedos sobre o teclado e digita www.biberist.ch. A página solicitada é aberta - a tela, porém, permanece escura. O jovem surfa pela página do município de Biberist sem que a tela mostre qualquer imagem.

Este jovem é cego. Seu acesso ao conteúdo da página se dá através de descrições faladas - emitidas pelos alto-falantes do computador - ou de um aparelho que reproduz o conteúdo em Braille.

Navegador Especial

"Uma vez que os deficientes visuais totais não podem ler o conteúdo da tela, utiliza-se um programa que transforma o conteúdo do site em linguagem artificial ou um programa que traduz o conteúdo para o sistema de escrita em relevo (Braille)", explica Arnold Schneider, cego, diretor da "Zugang für alle" (Acesso para Todos), uma instituição que incentiva o uso de tecnologia específica para portadores de deficiência.

Os deficientes visuais totais navegam pela página através do teclado, utilzando principalmente as setas de direção e algumas combinações de teclas, as chamadas "chaves de acesso".

Eles não conseguem, porém, obter um panorama sobre todo o conteúdo da página. As funções de navegação do programa especial que lê a tela auxiliam na busca das informações desejadas.


Objetivos
O Projeto Cão-Guia tem os seguintes objetivos:
Estabelecer convênios internacionais que propiciem a importação gratuita de cães já em processo avançado de treinamento.
Desenvolver programas de treinamento realizados integralmente no Brasil.
Qualificar os profissionais nas áreas de criação e treinamento de cães-guia e instrução de times de graduados (usuário e cão-guia).
Construir e manter um centro de treinamento.

Conhecer e Aprender

COMO LIDAR COM PESSOAS CEGAS

O americano Robert Atkinson, que viria a se tornar diretor do Braille Institute of América - não nasceu cego. Era um jovem vaqueiro quando, em visita a Los Angeles, foi ferido acidentalmente por um tiro que o deixou irreversivelmente cego. Em busca de uma nova perspectiva para sua vida, aprendeu Braille e passou a se dedicar à transcrição de obras da literatura para a linguagem dos cegos. Em pouco tempo, já tinha uma biblioteca considerável. Anos e anos de dedicação à causa dos cegos lhe deram sabedoria suficiente para criar uma espécie de código de etiqueta bastante útil para que pessoas videntes se relacionem de maneira adequada com deficientes visuais. Veja algumas das sugestões (a lista completa está no site do Instituto Benjamin Constant).

- Procure não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-a de realizar o que sabe, pode e deve fazer sozinha.

- Não fale com a pessoa cega como se fosse surda; o fato de não ver não significa que não ouça bem. E nunca se refira à cegueira como uma desgraça irremediável.

- Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.

- Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega quando necessário,ainda que seu oferecimento seja recusado. Da mesma forma, não tenha constrangimento em receber ajuda por parte de alguma pessoa cega.

- Não guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro.

- Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega. Conserve-as sempre fechadas ou encostadas à parede, quando abertas. Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.

- Apresente-se e não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se dela. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável.

- Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.

- Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato, nem encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada. Neste caso ela terá dificuldades em mantê-los equilibrados.

Linguagem normal e cuidados ao se apresentar

- Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver, nem generalize aspectos positivos ou negativos dela, estendendo-os a outros cegos.
- Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de "cego" ou "ceguinho"; é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa. Use o nome.

- Não modifique a linguagem para evitar a palavra "ver" e substituí-la por "ouvir". Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.

- Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.